quarta-feira, 9 de março de 2011

A divindade de Cristo


 
 
Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles. Is 53:11


A divindade de Cristo é claramente provada não somente por seus atos, mas principalmente por seu propósito. Enquanto que a sua humanidade foi verdadeiramente humana em todas as suas características peculiares aos homens, com exceção do pecado, sua divindade foi a manifestação de seu propósito como aquele que veio ao mundo para o salvar da condenação e reconciliar os seus com o Pai.

Como podemos ver nesse versículo em Isaías, todo o sofrimento vivido por Cristo em sua vida terrena não eram aleatórios e sem objetivos, todo ele foi vivido e sentido em cada momento baseados no que havia de vir, e não somente no que estava acontecendo. Havia em todo esse sofrimento e perseguição sofrido por Jesus um plano a ser cumprido e um objetivo a ser alcançado, mesmo que a principio e aos olhos de seus contemporaneos esse sofrimento em nada tinha a ver com a promessa do messias Salvador de Israel.

Foram meses e anos de um ministério que estava única e exclusivamente voltado para o seu propósito pré-estabelecido, propósito esse que servia de “luz” para Jesus e fazia com que tudo o que acontecia no decorrer dessa trajetória fosse sendo transformado em alicerse para o cumprimento da vontade de Deus para com os homens. Mesmo diante de todas as dificuldades do caminho, Cristo mantinha-se confiante diante dessa “luz” que o iluminava e o guiava ao final de uma trajetória curta mas essencial para a Salvação do homem.

Sua divindade estava presente assim como sua humanidade em toda essa trajetória, pois seu conhecimento e sua disposição de servir ao propósito maior de Deus fez com que ele, Deus em forma de homem, fosse humilhado, rejeitado e condenado por algo que não cabia a Ele por sua inculpabilidade. Assim sendo, vemos que em Cristo e em sua divindade estavam depositados toda e única esperança de livrar o ser humano de sua condenação eterna por seus próprios pecados, Nele estava o único meio pelo qual a justiça de Deus mediante ao resultado que o pecado traz sobre o homem, tinha uma resposta satisfatória ao Criador e assim daria ao homem uma nova vida sem a condenação que o manchava por culpa de seus próprios atos.

O único justo que justificaria ao homem e daria a ele uma nova chance de reconciliação com Seu Criador. Cristo em sua divindade, demonstrou que Ser divino não o impediu de amar os perdidos, e de perdoar os condenados dando a eles uma nova oportunidade de serem redimidos de seus próprios pecados, e que por essa divindade e humanidade que habitavem em Sua pessoa, fez Dele aquele que seria o mediador perfeito e sem máculas entre o Criador e suas criaturas.

Uma divindade que o profeta Isaías registrou como que “justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles.” fazendo de si mesmo o Justo Sacrifício em favor dos que viviam escravos em suas próprias iniquidades e que sem esse sacrifício estariam condenados a uma eternidade de dor e sofrimentos sem fim. Porém, contudo isso vemos que Cristo como Ser divino sempre manteve-se humano em sua vida entre nós como um de nós, sendo eterno em conhecimento, porém limitado em revelá-lo, eterno em poder, porém limitado em manifestá-lo, tudo isso não por impossibilidade de fazê-lo, mas por incapacidade de compreenção e dicernimento daqueles que o cercavam.

A divindade que sentiu dor, a divindade que sentiu sede, a divindade que sentiu fome, a divindade que sentiu medo, divino e humano. O Salvador, O Redentor, O justo, humano e divino. A principio para muitos caracteristicas paradoxais podem ser vistas na mesma pessoa, mesmo por que em Jesus Cristo encontramos de forma clara duas naturezas, humana e divina, porém são naturezas que mesmo “distintas” não se confrontam entre si, fazendo com que Jesus seja tão humano quanto divino e vise-e-versa, e assim habite sobre Ele e somente Nele a capacidade de Ser aquilo que nenhum outro ser humano conseguiria ser antes Dele, um Justo.

Esse Cristo que demonstrou da mais perfeita maneira como mesmo sendo Divino seria capaz de demonstrar como ser humano, realizou a maior e a mais perfeita obra que alguém poderia ter feito, talvez tão perfeita tenha sido pelo fato de como Ser divino tenha se humilhado a Ser humano e assim visto ao mesmo nível a nossa necessidade e tamanha incapacidade que estava sobre nossas cabeças de sermos no mínimo humanos, e que essa deficiência adquirida com o pecado nos transformou em “escravos condenados” mas que por misericórdia Divina fomos alcançados com a mais perfeita manifestação de divindade e humanidade de Ser e de Amor para nos salvar. Jesus Cristo!
 
 
E enquanto você reflete sobre isso, continuo crendo e pensando pois isso é o que faz crescer... 
 
Para mais, visitem: TEO-LÓGICA 

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