domingo, 18 de setembro de 2011

O que fazer com a sua vida digital após a morte? Existe uma solução


Com a popularização de diversos segmentos de redes sociais on-line, um certo tipo de, digamos, problema, ocorre nelas quando seus membros falecem, usualmente deixando suas contas ativas. Mesmo sendo um tipo de conforto àqueles que gostam de visitar o perfil da pessoa para matar saudades, talvez uma nova modalidade de rede seja mais pertinente nesses casos. Foi com essa visão que uma start-up de Delaware, Estados Unidos, fundou o I-Memorial
Cemitério on-line?
Sim, trata-se de um espaço virtual habitado pelas imagens, lembranças e desejos de pessoas falecidas. Obviamente muitos acharão a ideia “macabra”, mas é possível enxergar nesta iniciativa uma forma de deixar registrados seus pensamentos, motivações e desejos, e notificar pendências, quem sabe. Caso você acredite nisto, pode hoje mesmo cadastrar-se neste serviço e começar a preparar seu patrimônio pós-vida com toda a calma do mundo (nem toda; nunca se sabe...). O resultado, que poderá ser confeccionado em arquivos de texto, áudio e vídeo, será postado após sua morte no site www.I-Tomb.net. Até lá, o conteúdo é confidencial, ficando disponível publicamente somente no pós-morte, sob condições pré-determinadas por meio do comando “Death Declaration”. Com o lançamento, sua página no I-Memorial ficará “congelada” e passará a figurar no I-Tomb.
Nuvem de dados secreta
Pensando nos segredos dos assinantes, o I-Memorial ainda contém uma área chamada Safe Box, em que é possível arquivar informações tão sigilosas a ponto de você ter insegurança em mantê-las até mesmo em seu computador pessoal. Esse serviço tem total garantia em termos de privacidade - após cinco anos de falecimento do membro, os dados serão apagados -, e grande potencial para reciclar a expressão "todos temos esqueletos nos armários". Claramente, sendo este site uma ferramenta feita por uma companhia privada, é necessário pagar uma taxa de $120 por ano; o que pode afastar muitos interessados, ou ser um bom negócio aos interessados em deixar seu legado (desde que a empresa não abra falência antes disso, claro).
Fonte: TechTudo

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