Uma das grandes marcas dos evangélicos e das igrejas (principalmente neopentecostais) no século XXI tem sido a “Confissão Positivista”, uma prática adotada para dar ao “mundo” uma “falsa” demonstraçao de fé e confiança no Deus soberano que, em meio a essa “deformidade de fé” fica renegado a apenas um “resolvedor de causas” ou um “empregado da fé” que move-se todas as vezes que seus requeridores de milagres entram em ação com suas exigencias por tais feitos, já que esses são “filhos do rei” e que por isso podem dizer e pedirem o que quiserem independente da vontade do Criador.
Essa tem sido uma prática constante de grande parte dos evangélicos atuais e que tem se ploriferado em todo e qualquer lugar onde esses mesmos evangélicos podem se manifestar com suas palavras “pré-fabricadas”. Tais confissões são muito mais um instrumento de auto-ajuda do que uma ferramenta eficaz para a manifestação da graça divina. Ao meu ver, em princípio é muito mais um ato de “místicismo gospel” (dentre tantos) à uma declaração de fé e confiança, pois tais confissões são pautadas principalmente no desejo egocentrico de sanar de todas as formas, ansias e desejos pessoais que permeiam os corações egoistas e que geram uma falsa confiança e esperança.
Tais práticas, tem sido a ferramenta principal que tem movido pregações e pregadores nos dias atuais, principalmente os adebitos da teologia da prosperidade, e que para os tais, se você não aderi, é por que você não “crê”. Essa sandice tem também ao mesmo tempo infectado os seguidores desses “lobos devoradores”, e esses espalham todas essas “confissões positivistas” como se fosse a maior forma de manifestação da verdade bíblica de Deus para o homem, e por isso tem sido criado uma geração de “crentes papagaios”, que apenas repetem de forma incessante palavras vazias e que só alcançam os ouvidos e os corações daqueles que como eles tem seus corações e mentes cheios de desejos egoistas. E o pior de tudo, é que chamam toda essa babozeira de Pregação do Evangelho. Lamentável!
Como disse Deus através de seu profeta Oséias “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; Os. 4:6a” e essa falta de conhecimento em todas as escalas das Escrituras e também da vida Cristã, tem levado grande parte dos evangélicos dessa nação a um novo cativeiro, que muitos vivem e nem percebem, o cativeiro de suas necessidades. Esse cativeiro não é composto pela dor da perda, pela dor da não resposta, pela dor da não satisfação própria, mas é composto pela escravidão à essas coisas, que lhes são impostas por aqueles em quem muitos tem depositado a “incredulidade” e a sua “incapacidade” de buscarem o conhecimento da verdade.
E com isso, o que mais tenho visto por todos os lugares humanos e virtuais que visito, são pessoas que expressam uma pseudo fé naquilo que não passa de “expressões de auto-ajuda” que tentam muito mais dar e elas mesmas uma sensação de conformidade com qualquer tipo de situação à terem que mudar seus comportamentos mesquinhos. Essas confissões compostas por coisas do tipo “Hoje Deus vai me dar!” ou “Hoje Deus vai fazer pra mim!” e etc, nos dá a impressão de que Deus estivesse nos devendo alguma coisa e que dessa maneira, temos o total e completo direito de “Cobra-lo” por tais feitos ou milagres.
Acredito que Cristo não sacrificou-se para que nós tivessemos plena satisfação em tudo aquilo que desejamos ou queremos, Seu sacrificio foi para que tivessemos a única coisa da qual não podemos viver sem, a certeza da redenção. Mas o que vemos em todos os lugares e principalmente na mídia evangélica neopentecostalista que tem se espalhado como erva daninha nesse país, é que essa redenção é mais uma consequência de uma vida “abençoada” pela realização de todos os desejos e vontades “mundanas” que habitam o coração daqueles que usam e fazem do Evangelho uma moeda de troca e monopólio da grande maioria, do que um ato misericordioso, único e necessário da graça abundante e infinita de Deus para o pecador, redenção de seus pecados.
E enquanto você reflete sobre isso, continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...
Para mais, visitem: TEO-LÓGICA
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